"A medicina não deve perguntar ‘quem pode ter filhos’, mas sim ‘como podemos ajudar quem deseja ter filhos" - Dra. Jennifer Hirshfeld-Cytron (diretora médica da Fertility Centers of Illinois)
Parece óbvio dizer que duas mulheres que desejam ter filhos juntas precisam passar por algum tratamento em Reprodução Assistida, não é mesmo? Porém muitos são os caminhos possíveis nesses casos. Deve-se levar em conta, antes de tudo, a vontade das pacientes, já que, no geral, elas já trazem uma preferência em relação a quem irá engravidar. O papel do médico que irá acompanhá-las é aliar essa vontade ao tratamento que é mais indicado e oferece maiores chances de sucesso.
A partir da primeira consulta, é necessária a avaliação completa de ambas as parceiras. Além disso, devemos trazer à discussão qual amostra seminal será usada no tratamento, já que sem espermatozoide, sem gestação.
E quais tratamentos são possíveis para casais homoafetivos femininos?
Na inseminação intrauterina (IIU), escolhe-se uma das pacientes para realizar o tratamento. A amostra seminal é processada em laboratório, injetada dentro da cavidade uterina e a fecundação ocorre naturalmente em uma das tubas uterinas, ou seja, o óvulo que forma o embrião é da mesma parceira que gesta o bebê.
Na Fertilização in vitro (FIV), a formação dos embriões acontece fora do corpo da mulher, no laboratório. Dessa forma, podemos escolher quem fornece o óvulo e quem passa pela gestação. Em geral, a parceira mais jovem é eleita para ser submetida a estimulação ovariana e coleta dos óvulos, já que a idade do óvulo é um dos principais fatores determinantes para o sucesso do tratamento, ou seja, para a formação de embriões de boa qualidade.
Sendo assim, uma modalidade de tratamento muito procurada atualmente é o ROPA (Recepção dos Óvulos da Parceira), em que uma das parceiras entra com os óvulos e a outra recebe o embrião e gesta, uma entra com a parte genética e a outra entra com o útero.
Para realizar qualquer tratamento que seja escolhido como melhor caminho para o casal, é necessário obter amostra seminal de doador. No Brasil, a a última Rresolução do Conselho Federal de Medicina (publicada em setembro de 2022) permite a doação familiar de gametas familiar,, em que um parente de até 4º grau (de pai, irmão, até primo) tem a possibilidade de ser doador, desde que não incorra em consanguinidade, ou seja, ele não pode ser parente da parceira que fornece os óvulos, pois isso poderia aumentar o risco de doenças genéticas nos filhos. O outro caminho é a compra de amostra seminal de banco de doador anônimo. Temos algumas opções de bancos nacionais e internacionais, em que o casal pode conhecer todo o histórico de saúde e escolher diversas características do doador.
▪️Graduação em Medicina pela Escola Paulista de Medicina (UNIFESP-EPM)
▪️Residência Médica em Ginecologia e Obstetrícia pela Escola Paulista de Medicina / Hospital São Paulo (UNIFESP-EPM)
▪️Residência Médica em Reprodução Assistida pela Escola Paulista de Medicina (UNIFESP-EPM)
▪️Título de Especialista em Ginecologia e Obstetrícia pela Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO)
▪️Certificado de Atuação em Reprodução Assistida pela FEBRASGO
▪️Membro das sociedades ginecológicas SOGESP, FEBRASGO e SBRA (Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida)
▪️Founder da GAVVA Clínica ( @gavva.clinica ) Medicina Reprodutiva e Oncofertilidade
CRM-SP 200.324 | RQE 101559-1
+5511940330525
relacionamento@gavvaclinica.com.br
Alameda Maracatins, 426 - 708 - Moema | São Paulo